Fotos

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Natal - Festa ou Sufoco? O Natal deveria ser a festa da família, do amor, da harmonia e da alegria. Mas a realidade muitas vezes é bem diferente.


SEM LUGAR!

Natal - festa ou sufoco?

O Natal deveria ser a festa da família, do amor, da harmonia e da alegria. Mas a realidade muitas vezes é bem diferente.
Um menino de nove anos escreveu: “Eu sei que o Natal deveria ser uma época religiosa, mas na nossa casa Natal significa comer, beber e dar presentes”. Para muitas famílias o Natal tornou-se literalmente um fardo. Uma pesquisa realizada na Inglaterra mostrou que a cada Natal acontecem brigas em mais de três milhões de famílias. Um jornal estampou a manchete: “Pressão Natalina”, falando das pessoas que sucumbem sob o estresse típico dessa fase, quando as exigências ultrapassam os limites. Existem reportagens falando da “depressão natalina”, pois para muitos, tempo de Natal é tempo de chorar. As festividades se tornam insuportáveis por trazerem lembranças amargas do passado, muito stress, solidão e vazio. A época de Natal registra mais colapsos nervosos do que qualquer outra época do ano. Muitos refugiam-se em atividades frenéticas, em comilanças e bebedeiras.
Por que será que isso acontece? Provavelmente porque na época de Natal as pessoas procuram estar mais próximas umas das outras enquanto estão muito distantes do verdadeiro e real sentido do Natal, que é Deus tornando-se homem e vindo ao mundo na pessoa de Jesus Cristo.
A vinda de Jesus a este mundo há 2.000 anos atrás foi obscurecida pela triste constatação: “e ela (Maria) deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lucas 2.7).
Um conhecido teólogo escreveu:
Sem lugar! Essas palavras vergonhosas descrevem bem mais que a hospedaria superlotada em Belém, pois aplicam-se com exatidão ao mundo de hoje. Infelizmente a maioria das pessoas, por estarem ocupadas, continuam não dando lugar a Jesus em suas vidas. Sem que percebam, o Natal chega e passa despercebido como aconteceu com a maioria das pessoas de Belém e seus arredores na noite em que Jesus nasceu.
Há muito tempo Deus já vinha preparando tudo para enviar seu Filho a este mundo para salvação da humanidade. Com esse alvo em mente escolheu primeiramente Abraão, depois Isaque e Jacó. De Jacó vieram as doze tribos de Israel, que foram para o Egito e lá deram origem ao povo dos Judeus, que vieram a ser uma grande nação como Deus havia prometido que seriam. Saíram do Egito e chegaram à Terra Prometida, em Israel, onde Deus estabeleceu reis para governá-los. Davi era de Belém e foi um desses reis. Belém, segundo a profecia de Miquéias 5:2, seria a cidade onde nasceria o Salvador. Deus dirigiu os acontecimentos mundiais de tal forma que tudo estivesse pronto para a chegada de Jesus.
Finalmente era chegada a hora: “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gálatas 4.4). Esse versículo demonstra o empenho de Deus em salvar o mundo – na “plenitude do tempo”, ou seja, quando o tempo estipulado por Deus havia chegado. Mas quando Jesus veio, não havia lugar para Ele, e é assim até hoje. Não admira que o Natal, ao invés de ser uma festa de alegria em celebração pelo nascimento do Salvador, tenha se tornado uma data triste para muitos. É natural que nessa época o ser humano perceba de maneira especial sua própria miséria, sua solidão e o quanto está longe de Deus. Infelizmente muitos procuram sufocar esses “sentimentos negativos” fazendo festas e jantares, apegando-se a mitos e tradições.”
Um homem escreveu em um jornal: “Estava numa livraria e não conseguia encontrar a seção de livros cristãos. Pedi a ajuda a uma vendedora, e ela indicou-me uma pequena quantidade de Bíblias e hinários dizendo: “Por causa do Natal tivemos de colocá-los na prateleira inferior, para dar lugar às outras mercadorias.”
Essa é uma ilustração muito óbvia do que fazemos com Jesus: Não lhe damos lugar! Numa época em que nossa atenção deveria se voltar para Ele, nossa vida está repleta de “outras mercadorias”. O que é essencial é desconsiderado e o que é central é colocado de lado. Não são só as prateleiras que estão repletas de coisas sem importância. O coração de muitas pessoas está cheio de tudo, mas elas se sentem vazias. Esse vazio não pode ser preenchido nem com os melhores presentes. A alma de quem não dá lugar a Jesus permanece oca e vazia – e pior ainda: fica sem salvação, perdida para sempre.
Se você ainda não deu lugar para Jesus em sua vida, se para você o Natal ainda não tem um significado real, o que você precisa com urgência e acima de tudo para uma vida plena de significado e paz com Deus é o perdão de todos os seus pecados e a esperança de uma vida eterna. Deus oferece este presente em Seu Filho Jesus Cristo. Você não quer dar a Ele lugar em seu coração? No Natal cantamos: “Tudo é paz, tudo é amor!”. Torne isto real em sua vida! Martin Buber, um erudito judeu, escreveu: “Onde mora Deus, tudo é luz! E Deus mora onde deixam-No entrar”.
“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (João 1.11-12).
Que o amor de Jesus tenha entrada em seu coração, fazendo deste o Natal mais feliz e significativo de sua vida! (Norbert Lieth)


Nenhum comentário:

Postar um comentário