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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

                                  Natal Para Ti?

Sim, Jesus Cristo veio para ti como Filho de Deus a esta Terra. O texto bíblico diz: José e Maria procuravam um alojamento, contudo não havia mais lugar para eles. Assim, hospedaram-se na estrebaria em meio aos animais. Ali nasceu o Menino Jesus! E em meio àquela confusão, José buscou uma manjedoura que havia por lá, a fim de protegê-lo e abrigá-lo: “o deitou numa manjedoura porque não havia (outro) lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.7).

Justamente isto, se pensarmos a respeito, é de tão grande significado: Ele, o Senhor do mundo, o Filho de Deus, assumiu forma de “servo” em uma situação tão desoladora (Fp 2.7). Ele “a si mesmo se humilhou” (v. 8), ao ponto de seu nascimento ter ocorrido em condições tão primitivas, mas desde o início entre as pessoas a quem era destinada Sua obra redentora, “porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9.36). Sob esse ângulo, as palavras: “não havia lugar para eles na hospedaria”, tornam-se ainda mais duras.

Por que será que no Natal o número de suicídios é mais elevado do que em outros dias do ano? Nesse tempo de alegria, muitos solitários passam a ter consciência do seu abandono; a frieza da nossa sociedade os agride mais fortemente. Todavia, o suicídio é um terrível engano satânico e uma horrível ilusão. Que toma a sua própria vida, nunca alcança a paz desejada, pelo contrário, pois a Bíblia diz: “...como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo” (Hb 9.27).

Jesus veio ao mundo em meio às pessoas, cercado por viajantes adormecidos. Do mesmo modo derramou o seu sangue na cruz do Calvário para tirar os teus e os meus pecados. Foi morto em Jerusalém, no centro da Terra (Ez 5.5), rodeado de muita gente. Desta maneira, Jesus em seu infinito amor, morreu para que os homens não fossem condenados ao inferno. Apesar de encontrar muitos egoístas, se olhares à tua volta, jamais estará sozinho, porque Jesus morreu por você: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). Li recentemente:

“Bem, felizmente a visita terminou”, disse a senhora Azevedo ao marido, enquanto saíam com seu filho do asilo de velhos em que vovô Azevedo estava morando. “Vou te dizer uma coisa José”, continuou a elegante senhora de aproximadamente 40 anos, “não conseguirás me trazer para cá com muita frequência. Com essas visitas, acabamos estragando todo o nosso fim de semana. O vovô tem que entender simplesmente que não podemos visita-lo todos os domingos. Afinal, somos uma família própria e temos o direito, até mesmo o dever, de preservar nossa vida familiar.”

O senhor Azevedo ficou calado. O que ele poderia dizer? Tomé, o menino de 5 anos, caminhava ao lado dos pais. Quando chegaram ao estacionamento, ele se animou: “Mamãe, papai, agora vamos para o parque?”. “Claro”, respondeu a mãe, dizendo voltada para o marido: “Aí está. O menino também quer algo dos seus pais. Teu pai tem que compreender apenas que não podemos vir tantas vezes. Aliás, viste seu jeito quando eu tentei dar-lhe a entender isso?”.

“Ora, ele se sente solitário”, respondeu o marido. “Ele estava acostumado a ter mamãe à sua volta. Devemos ter um pouco de paciência.”. “O que significa paciência?”, irritou-se a mulher. “Ele tem que se convencer de que está sozinho; não temos culpa da vovó ter morrido. Outras pessoas também têm que superar a perda de parentes.”

Mais tarde, o casal estava sentado no banco do parque, continuando a analisar o velho tema. Tomé estava dedicado a construir alguma coisa na areia. Os pais permaneceram brigando por causa do vovô Azevedo.

Então a mãe se levantou para admirar a obra de arte do menino. “Mas que castelo bonito”, elogiou ela. “Isso não é um castelo, mamãe”, reagiu o menino. “O que é então?” “Não estás vendo, mamãe, que isso é um asilo de velhos?” “Um asilo de velhos?”, perguntou a mãe, sem acreditar. “Sim, eu o construí para vocês. Quando eu for grande, quero que vocês vivam bem. Mas não vou poder visitá-los todo domingo, isso vocês tem que entender”, continuou ele, fazendo-se de importante. A senhora Azevedo ficou olhando para o chão profundamente chocada.

Porém, Jesus Cristo não quer se livrar de ti. Pelo contrário, Ele disse: “O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37b). E como é fácil vir a Ele, porque no Natal Ele veio a ti, esvaziando-se da forma mais profunda possível. E Ele te diz agora, depois de ter removido todos os teus pecados através da Sua morte e do derramamento do Seu sangue em teu lugar: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).

Natal para ti? Sim, justamente para ti! O Natal não aconteceu por acaso. Não, ele é bem pessoal para ti. Através desta mensagem, Jesus Cristo busca a ti, meu amigo, que chegaste ao fim das tuas possibilidades, que estas à beira da autodestruição. Joga-te nos braços de Jesus. Ajoelha-te junto à sua cruz e dize: “Entra em meu coração, Senhor Jesus. Há lugar em meu coração para ti.”. Então, conforme João 1.12, receberás ao mesmo tempo poder para te tornares um filho de Deus. Então, nunca mais serás solitário, pois Ele diz a todos que O receberam em seu coração: “...eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (Mt 28.20b) e: “De maneira alguma te deixarei nunca jamais te abandonarei” (Hb 13.5b). E se houver então tempos difíceis em tua vida, em que não será compreendido por ninguém, poderás dizer confiante: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo: a tua vara e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4).

Por isso, aceita como teu Salvador a Jesus, que no Natal veio a esta terra para ti!.

Wim Malgo (1922-1992)

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